quinta-feira, 5 de julho de 2012

“A Lua”– por Kenshin

 

 

 

Numa grande solidão vivias tu,

Chamei por ti e não ligas-te nada.

Vi no teu coração uma luz, um afecto

Numa gaveta trancada.

 

 

 

Não te manifestas-te a ninguém,

Parecias amaldiçoada.

Até que a tua chave encontrei,

e brilhas-te até de madrugada.

Dias sem conta desapareces,

 

 

Envergonhada foges de mim.

A tua beleza fica-me na memória,

Pois pareces feita de cetim.

Mas eu hoje estou aqui,

No parapeito aguardo a tua chegada.

Quando o Sol fugir de mim,

Chegas tu, minha amada.

“Kenshin”

( pseudónimo)

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