Numa grande solidão vivias tu,
Chamei por ti e não ligas-te nada.
Vi no teu coração uma luz, um afecto
Numa gaveta trancada.
Não te manifestas-te a ninguém,
Parecias amaldiçoada.
Até que a tua chave encontrei,
e brilhas-te até de madrugada.
Dias sem conta desapareces,
Envergonhada foges de mim.
A tua beleza fica-me na memória,
Pois pareces feita de cetim.
Mas eu hoje estou aqui,
No parapeito aguardo a tua chegada.
Quando o Sol fugir de mim,
Chegas tu, minha amada.
“Kenshin”
( pseudónimo)
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